7.1.07

MAIS MELHORES

Como eu já previa, muita coisa boa ficou de fora dos meus melhores do ano. Que tal uma pequena lista adicional, com alguns desses filmes...

A DÁLIA NEGRA

Se fosse um pouco mais regular, se o nível de algumas sequências se estendesse pelo resto do filme, estaria entre os cinco melhores do ano. Melhor uma obra prima com defeitos que um filme inteiramente medíocre. Aguilar, toma vergonha na cara e revê esse filme.

ALMAS REENCARNADAS

Seria um filme médio de horror se eu tivesse visto em vídeo, mas a possibilidade de vê-lo no cinema deixou-o melhor e mais sinistro. Leio várias reclamações sobre uma tal invasão oriental... enquanto os filmes continuarem legais, que eles continuem vindo.

UNITED 93

Esse ficou de fora da lista por distração, é uma das experiências mais tensas que já passei no cinema. O que podia ser defeito virou qualidade: os atores amadores ficam falando um em cima do outro, deixando tudo mais tenso e realista ainda. Ótimo momento de Paul Greengrass.

PICK ME UP e INPRINT

Dois episódios da primeira temporada de Mestres do Horror que só foram exibidos em 2006. O primeiro, de Larry Cohen, é um excepcional jogo de gato e rato na estrada, com um favorito da banca (Michael Moriarty) num dos papéis principais. O segundo é talvez a obra-prima da primeira temporada da série, um sádico conto de fadas saído da mente doente de Takeshi Miike.
MATCH POINT
Woody Allen em forma, num drama policial inspirado em Dostoievski... como se não bastasse, Scarlett Johansson andando de camisa molhada... um filósofo dizia que resistimos a tudo, menos às tentações... Como é bom ter mestre Woody dirigindo filmes legais!!!

DÚVIDA

Uma pergunta para os meus 5 leitores: eu devo publicar resenhas de música e televisão neste blog mesmo ou devo criar outro especificamente para isso... (não descobri, no laptop da casa dos meus pais, aonde fica o ponto de interrogação...)

ZINGU

A revista eletrônica Zingu(http://revistazingu.blogspot.com) chega a seu quarto número. Leiam, é demais. Vale só pela foto de Edwige Fenech que ilustra a propaganda do mesmo, no blog gêmeo deste (por sinal roubei para ilustrar o meu, sem pedir permissão, mas acho que não vai ser problema), o Mondo Paura do Marcelo Carrard. Dona Luciane reclamou que sempre comentamos mais ou menos os mesmos filmes... que fazer se a gente sempre vê os mesmos filmes, se crescemos vendos os mesmos filmes... temos opiniões diferentes sobre vários assuntos (talvez pelo singelo motivo de sermos pessoas diferentes), mas vai ser difícil fugir de uma temática similar.
Amanhã, segunda-feira, resenhas do último filme de Dario Argento para o cinema, Il Cartaio, lançado em nossa terra há pouco tempo, algumas opiniões sobre o filme novo de James Bond... e mais alguma coisa que me venha à cabeça. Eu adoro as férias!!!!

4.1.07

ELES VIERAM DA CORÉIA...


Quem diria... até a segunda metade dos anos 90 o cinema coreano era motivo de piada entre os fãs de filmes asiáticos. Faziam os filmes de horror mais toscos e burros daquela região, iam para lá atores que caiam em desgraça na China e na Tailândia... foi com surpresa que começamos a testemunhar o aparecimento de filmes bacanas vindos de lá. Primeiro (Whispering Corridors) parecia um acidente, com o tempo a quantidade e diversidade de filmes legais vindos daquela parte do mundo teve que ser reconhecida. Hoje vou resenhar três, que chegaram às minhas mãos há pouco tempo.

O GOSTO DA VINGANÇA

Até filmes de gangster se aprendeu a fazer na Coréia... e dos bons. Oldboy não foi um acidente, então... resumindo um roteiro do qual se deve divulgar o mínimo possível, um capanga de um gangster recebe como missão cuidar da namorada de seu chefe, e descobrir se ela tem um amante. Tudo vai bem (ele flagra os dois, dá uma surra nele e diz que se pegar os dois junto de novo atira neles), até o chefe voltar e resolver, sem explicar muito bem a razão, que tem que dar uma surra nele. Digamos que ele não acha lá muita graça da situação e resolve devolver para o chefe na mesma moeda...
Sensacional. Variado, começa como um filme classudo e vai ficando cada vez sujo e irracional, terminando num tiroteio de fazer inveja a John Woo em seus dias de Hong Kong. Sensacional.

THE HOST


Uma resposta para quem, como eu, reclamava que os orientais não estavam mais fazendo kaiju eigas (filmes de monstros gigantes)... e , como eles bem gostam, misturando gêneros distintos. Aqui temos a saga de um monstro, criado quando uma base americana deixa escapar lixo radioativo.

Tudo funciona: o monstro é MUITO feio (como tem que ser), a ação é constante, a mistureba de gêneros gera uma impressionante alternância de climas (tensão, humor...), e, coisa rara no gênero, sente-se muito a perda de vidas humanas na passagem do bichão. Está sendo exibido nos cinemas em todo o mundo civilizado, basta torcer para chegar por aqui.

R - POINT

Uma mistura de gêneros que só os orientais sabem fazer: filme de guerra, de ação e de horror!!! Um pelotão é enviado ao tal Ponto R do Vietnã (equivalente, em fama, ao Triângulo das Bermudas) para descobrir o que ocorreu com uma tropa enviada para o mesmo local algum tempo antes. Aos poucos, os soldados começam a notar, ham, estranhas presenças no local, assim como tropas francesas, americanas e vietnamitas que também passaram por lá e não voltaram. Ao notarem que estas presenças tem o estranho poder de enlouquecer todos que convivem com elas, eles reparam que vão ter que lutar contra tudo e contra todos para conseguirem retornar com vida ao seu pelotão... como eu já disse, há uma bela duma mistureba de gêneros, que para surpresa geral funciona. O clima é tenso, quase não se explica nada (bem como eu gosto) e há farta distribuição de um certo líquido vermelho que não deve faltar nos filmes de nenhum dos gêneros emulados. Ótimo.


This page is powered by Blogger. Isn't yours?