24.9.07


http://www.clubedecinema.com/fantaspoa/


Luis Buñuel Blog-a-thon

Um 'blog-a-thon' acontece quando se sugere que vários blogs falem do mesmo assunto. Como o tema proposto foi um de meus cineastas favoritos, Luis Buñuel (proposta por http://flickhead.blogspot.com), não deu prá fugir... isso quer dizer que farei algumas resenhas de filmes dele essa semana.

Como eu posso medir o impacto que 'A Via Láctea' teve em minha cabeça quando tinha 11 anos e o vi pela primeira vez na TV? Até ali eu achava que cinema era só roteiro, que tudo tinha que fazer sentido... esse filme explodiu essa noção pré concebida que eu tinha. Um pouco depois vi 'A Bela da Tarde' e vi um dos mais espetaculares lances de roteiro que pude imaginar, a cena da 'caixa chinesa', sem paralelo com nada que eu vi depois (quem viu o filme sabe do que estou falando). Um gênio.

Mario Bava: All the Colors of the Dark

Gostaria de reportar a chegada em minha casa do monstrengo acima (na bela fotografia de Henrik Hemlin postada no Mobius, que eu achei tremendamente evocativa), o livro de Tim Lucas sobre Mario Bava, 32 anos de pesquisa, 1100 páginas de texto em quatro colunas, quase duas fotos por página em média... que tipo de elogio dá prá fazer de um negócio desses? É complicado... um trabalho de pesquisa que só pode ser descrito como estupendo. Conta toda a história não da vida e obra de Mario Bava, e sim do cinema comercial italiano, dos anos quarenta ao final dos anos 70. Mesmo com a imensa expectativa que eu tinha, tudo foi superado, o livro é melhor, mais profundo, mais bem escrito que eu imaginei que fosse. O risco é a gente ficar mau acostumado com ele e usá-lo como referência para avaliar futuras biografias, todas vão parecer pequenas e superficiais... resta dar os parabéns ao escritor.


(acima: o meu livro, com o DVD da Mario Bava Collection ao lado para comparar o tamanho)

Teffé

Eis um livro que eu não conseguirei ser nem um pouco neutro... o Heráclito já contou no blog dele a história, eu 'acompanhei' pelo Fábio primeiro os telefonemas que ele mais o Daniel e o Rodrigo começaram a trocar com o Antônio, que depois viraram visitas e culminou neles sendo convidados para os almoços de sábado na casa de nossa lenda do spaghetti western... devo ter sido um dos primeiros a perceber que o que começou como uma entrevista ia acabar virando um livro, pois era informação demais para um só artigo (na primeira vez que eu falei isso o Fábio riu)... me enche de alegria saber que todo esse esforço finalmente foi publicado, ainda mais no Brasil, que é avesso a esse tipo de literatura. No mais, é torcer pelo sucesso dessa empreitada deles, e que essa seja a primeira de várias pesquisas desse tipo. Bravo, meninos!!!

20.9.07

DEFINIÇÕES CURTAS E DEFINITIVAS SÃO O MÁXIMO


Do (ótimo) blog Arbogast on Film (http://arbogastonfilm.blogspot.com/), do meio de uma resenha sobre 'Disturbia':

"(...)Sarah Roehmer é um equivalente a Grace Kelly com cara de cavalo(...)"

Seguuuuura Peão!!!!!

Ha ha ha ha ha ha ha...

17.9.07

Bem-vindo aos 90

Será sempre uma tendência deste blog comentar falecimentos de ídolos e pessoas admiradas. Por isso, sempre é bom comemorar aniversários e celebrar os vivos também. Por isso me alegrei quando li no blog de Tim Lucas (http://www.videowatchdog.blogspot.com) que Ib Melchior está fazendo 90 anos. Quem? O roteirista e contista responsável pelo roteiro um dos melhores filmes de ficção científica de todos os tempos (O Planeta dos Vampiros), filme que fica cada vez mais moderno à medida que o tempo passa, com seu tom cínico e violento, sendo uma das duas maiores influências sobre 'Alien' (a outra sendo 'It - Terror from Beyound Space', de 1958).

e também por um dos piores (e também, ao mesmo tempo, um dos mais divertidos), 'Reptilicus', um filme tão 'bom' que acabou rendendo uma CPI no congresso da Dinamarca (para explicar porque o exército fez, sem cobrar nada, manobras para serem rodadas e utilizadas na produção pelo cineasta e picareta Sidney Pink).

Aos interessados, a homepage pessoal dele fica aqui - http://ibmelchior.com/main.html.

(ainda preciso descobrir como se arma um link direto...)


E O TEXTO É...

Já que nenhum dos meus cinco leitores descobriu de onde eu tirei aquela bela poesia japonesa da semana passada, vou entregar o jogo: ela vem do livro 'Kwaidan', do irlandês de origem grega Lacafio Hearn (1850-1904). O conto se chama, não por acaso, 'Oshidori', que vem a ser uma raça de patos selvagens (anser fabalis, ou pato mandarim).

O cara devia ser uma figura: nascido na Grécia, criado em Dublin, se mudou primeiro para os Estados Unidos, aonde escreveu livros GENIAIS sobre a Nova Orleans dos creoles. Depois se mudou para o Japão, como correspondente de um jornal, gostou tanto que se fixou lá, se naturalizou (adotando o nome de Koizumi Yakumo) e escreveu este brilhante livro sobre o folclore sobrenatural da ilha. Um pouco mais de sessenta anos após sua morte esta obra foi adaptada de forma magistral para as telas por Masaki Kobayashi, como 'Kwaidan', disponível em DVD no Brasil pelo selo favorito do Capitão Gancho, a Continental. Não há motivo nenhum para quem se disser fã de horror não ver este filme genial, um dos melhores já feitos no gênero, duas horas e quarenta de atmosfera pura. Alugue, compre, copie , mas VEJA.



Aos interessados, o livro é dificílimo de ser comprado, mas fácil de ser obtido. Como? É só ir no Projeto Guttenberg (http://www.gutenberg.org/etext/1210) e baixar, daí escolher se quer ler no computador mesmo ou imprimir. Altamente recomendado. Como o texto está em domínio público, fica a sugestão para alguma editora brasileira lançá-lo em nosso pobre país.

13.9.07

CONHECENDO GOJIRA


Quem curte ficção científica japonesa sabe a confusão que era para conseguir as versões originais dos filmes. Haviam vários motivos para isso: a Toho não liberava sua versão original para lançamento no Ocidente (com medo de que os japoneses comprassem os laserdiscs e DVDs 'importados', mais baratos), os discos japoneses não tinham legendas em idiomas ocidentais, os discos que nós conseguíamos (norte-americanos, argentinos ou ingleses) normalmente continham as versões mexidas pelas produtoras americanas, que deixavam todo mundo falando como se fosse desenho animado (isso prá não falar num VHS argentino que eu consegui de um filme da série, dublado em castelhano...)... juntando isso, os primeiros laserdiscs japoneses que saíram, que eram caríssimos (150 dólares por cabeça), tinham versões reduzidas dos filmes, de aproximadamente uma hora, feitas para exibição na TV e em matinés... imagina a 'alegria' de comprar um filme por 150 dólares e descobrir que faltavam 40 minutos nele (nunca passei por isso, mas um amigo gringo pagou 500 dólares por uma caixa com 5 destas versões, e ficou semanas chingando a tudo e a todos na Toho) ... por isso que os DVDs lançados pela Sony/Classic Line, com as duas versões dos filmes, estão sendo tão comemorados. São o Graal para os completistas: a versão original japonesa (legendada!!!), a dublagem americana (com comentários de experts, explicando os porquês das mudanças), trailers, documentários... tudo por um preço camarada (ao redor de 20 dólares por filme).

O Godzilla original, dirigido por Ishiro Honda, é nada mais nada menos que uma obra-prima. Me lembro quando exibi-o no Raros, há uns dois anos atrás... boa parte do pessoas esperando um trashão e depararam-se com um filme belíssimo, forte, uma metáfora sobre a explosão da bomba atômica ... em muitos momentos, quando se mostra o que sobrou da cidade após a passagem de Godzilla, e em especial quando aparecem umas crianças contaminadas com energia atômica... a tocante trilha de Akira Ifikube também surpreendeu os presentes, por sua beleza e efetividade. Gojira está em minah lista de grandes filmes de horror. A versão americanizada, por mais que amenize muitas destas qualidades, é séria e circunspecta (algo que não ocorreria nas produções posteriores), com Raymond Burr fazendo o papel de correspondente americano em Tóquio durante a passagem de Godzilla.


Dentre estes DVDs, a versão mais modificada é a do segundo filme, 'Godzilla Raids Again'. Como uma produtora americana teve a brilhante idéia de lançá-lo como 'Gigantis: the Fire Monster' a dublagem teve que literalmente se virar para substituir os diálogos da versão japonesa sobre o retorno de Godzilla. As duas tem o mesmo tempo (80 minutos), mas a versão americana começa com 5 minutos de 'stock footage' de explosões atômicas, aviões decolando e um narrador falando sobre os perigos da tecnologia. Entre outras vozes que conhecemos das dublagens de filmes italianos e franceses dessa época destaca-se a do jovem George Takei, o comandante Zulu de Star Trek.
UMA POESIA


Vamos ver se algum dos meus cinco leitores vai descobrir de onde tirei essa poesia japonesa. Quem me conhece não vai ter muitos problemas para descobrir de onde veio isso...

Oshidori

Hi Kururéba
Sasoëchi mono wo -
Akanuma no
Makomo no Kuré no
Hitori - zé zo uki

Traduzido por mim do inglês...

Quando chegou o entardecer
Convidei-o para retornar comigo
Agora dormirei só na sombra do Akanuma
Que miséria indescritível...

5.9.07

OS CÃES DE BAVA


Há alguns anos quem falava sobre as qualidades de 'Rabid Dogs' podia passar por esnobe (fala alguém que sempre o colocou entre as melhores produções dos anos 70). Por mais que o filme seja o máximo, ele era uma PRAGA de ser encontrado, pois só havia sido lançado na Itália, em uma edição quase caseira (pela Lucertola Media, microgravadora capitaneada pelo jornalista Peter Blumenstock, que normalmente lança trilhas sonoras obscuras em edições para colecionador), que estava esgotada desde 1998, e depois tinha havido um lançamento pirata alemão. E, claro, era uma constante no mercado de 'traders', que foi aonde eu havia conseguido a minha cópia. Logo, seu lançamento por um selo 'oficial' como a Anchor Bay, e a possibilidade de licenciamentos para todo o mundo (quem sabe para o Brasil...) era animadora. Não ia ser mais o 'nosso' filme secreto, outras pessoas iam poder entender o que víamos ali.. mas 'algo' ocorreu. Bom, mais fácil é contar a tortuosa história desta obra e comentar suas TRÊS versões oficiais, que circulam pelo mundo.

CIRCUNSTÂNCIAS

Bava pai vinha da decepção de ter seu 'Lisa e o Diabo' no limbo, sem encontrar distribuição em nenhum lugar do mundo (tal obra só seria lançada mundialmente em 1976, em uma versão bastardizada chamada 'Casa de Exorcismo'). Precisava se modernizar, mostrar que sabia se virar sem castelos e monstros, que estavam ficando fora de moda naquele 1974. Por isso topou rodar algo totalmente diferente do que já havia feito: um roteiro passado em tempo real, sem estilizações nem elementos sobrenaturais. Por sinal ia rodar em 16mm, tudo com o sol estourando, que ia dar ao filme um tom 'realista' como nunca havia sido visto na obra dele, que sempre tangenciou o cinema fantástico.

RODAGEM

A primeira de muitas catástrofes aconteceu quando um dos atores (o que representava o motorista sequestrado) adoeceu depois de uma semana de filmagem, e o trabalho, que ia durar apertadas quatro semanas, foi reduzido a três. O ator substituto, Riccardo Cucciola (mais conhecido por 'Sacco e Vanzetti'), faz o papel de maneira exemplar, chega a ser difícil imaginar outra pessoa no lugar dele. Desta vez se driblou o destino, mas depois ele se mostraria imponderável...

TRAGÉDIA

Com as filmagens principais completadas, uma 'working print' de Mario Bava pronta, a trilha composta e a necessidade de se filmarem mais alguns takes, o produtor morre num acidente de carro, o que ocasionou uma briga de sua esposa com os sócios da produtora e resultou na falência da mesma. Com isso, as latas de filme são sequestradas por um complexo processo de inventório judicial e ficam em um depósito, numa confusão dos diabos. Isso ocorreu no final de 1974. Mario Bava morreu em 1980, dando por perdidas duas de suas obras-primas, 'Lisa e o Diabo' (que só foi lançada em sua versão original em meados dos anos 80, quando lançar 'Casa de Exorcismo' para a TV se mostrou inviável e o produtor acabou lançando a versão original) e 'Rabid Dogs'.

LEA

Em meados dos anos 90 a atriz Lea Lander, que fazia o papel de refém, conseguiu adquirir os direitos sobre o filme. Para montá-lo e lançá-lo contatou Lamberto Bava, filho do homem e co-diretor, mais os jornalistas Peter Blumenstock e Tim Lucas, que se encarregaram de providenciar um lançamento através da gravadora do primeiro. Essa versão era basicamente o 'workprint' de Bava pai, acrescido de um brilhante take inicial (feito por Blumenstock), de uma mulher chorando. Foi feito o lançamento inicial, foi exibido em festivais e sessões especiais (como a do Comodoro, em São Paulo) e ficou mais ou menos por isso mesmo. Os poucos que viram essa versão ficaram encantados, os estudiosos de Bava puderam ver a obra que ficou um quarto de século escondida, mas para o público geral 'Rabid Dogs' continuou sendo um filme perdido.


DUAS VERSÕES MAIS


Na virada do século o filme foi adquirido por Alfred Leone, que foi produtor de Bava e está providenciando o relançamento da obra completa dele em DVD. Por mais que gostasse do filme, achava que ele era inadequado para lançamento em cinema (e DVD) nos dias de hoje. Por isso, filmou mais ou menos 20 minutos de novas cenas (dirigidas por Lamberto e Roy Bava), passadas dentro de uma delegacia, e providenciou uma nova trilha sonora, mais 'discreta' e incidental, do mesmo Stelvio Cipriani que compôs a trilha original. Em minha modesta opinião estas cenas novas pioram o filme, roubando-lhe muito da urgência e diminuindo o clima de claustrofobia do original. A nova música é mais 'palateável' que a original, mais moderna, sem o charme sententista da balançante 'banda sonora' usada anteriormente.


Caso esta fosse a única versão lançada mereceria a execração pública, mas houve o imenso bom sendo de dar ao espectador a chance de compar a 'versão do produtor' Leone com a visão original imaginada por Bava pai. Na verdade é praticamente o mesmo corte que havia sido lançada em DVD por Blumenstock, com créditos diferentes (solarizados em verde e vermelho) e sem o 'shot' inicial citado. Além disso o DVD contém um documentário sobre as circunstâncias acidentadas da obra, e o comentário de Tim Lucas, biógrafo do diretor. Em resumo, um DVD obrigatório para o crescente fã-clube de Bava.

3.9.07

"Se você pensa que nóis fumo embora
Nóis enganemo vocêis
Fingimu qui fumo e vortemo
Ói nóis aqui traveiz"

(ou, para quem curte coisas mais pesadas... como eu!!!)

back in black I hit the sack
I been too long I'm glad to be back

Uau, o que eu pensei que fosse ser uma parada de umas duas semanas (depois que perdi um texto que fiquei uma tarde inteira pesquisando) acabou durando 'um pouco' mais (oito meses e meio, para ser exato)... perder o hábito é fogo. Mas nunca é tarde para recomeçar a bloguear. Imagino que perdi todos meus cinco leitores, vou trabalhar para recuperá-los da maneira que deve ser feita: umas três postagens na semana, resenhas, notícias, enfim, o bom e velho trabalho. Falei demais, vamos começar a recuperar o tempo perdido:

Operação Medo
Já conhecia esse filme há praticamente uma década, mas ele estava bem longe de ser um de meus favoritos deste diretor que eu curto tanto. Havia visto em VHS, na fita da Sinister Cinema que meu amigo Coffin Souza me emprestou. Depois vi no DVD da VCI. Ambos derivados das 'prints' em 16mm utilizadas para exibições na TV, com cores puxando pro amarelo, e uma dublagem em inglês que deixava todos os atores soando como o Pato Donald. Não dá prá levar a sério uma coisa dessas... sobrava uma personagem genial (a menina fantasma que está se vingando da 'villa'), uma ou outra cena legal e seja isso. Ver o DVD da 'Mario Bava Collection' para 'Operazione Paura' foi como ver esse filme pela primeira vez, ou FINALMENTE entender por que tantas pessoas inteligentes (não por acaso quem havia visto no cinema) achava esta uma das obras-primas de Bava pai. É uma literal jornada ao inferno.


E, para minha surpresa, é o filme que Tim Burton usou como inspiração para sua obra-prima, "A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça". Senão vejamos: uma vila amaldiçoada por um segredo do passado, o confronto da ciência contra a superstição, a paixão do investigador com uma bruxa, o 'esqueleto no armário' da vila atacando a todos, a descoberta por parte do investigador que sua ciência não vai lhe valer... tudo ainda mais admirável sob as circunstâncias que foi feito, com a empresa que o produzia falindo e os atores topando trabalhar de graça por adorarem Mario Bava. Ver o filme nas matizes corretas o engrandece: percebe-se o EXCEPCIONAL trabalho de cores, a atmosfera de desgraça... os diálogos em italiano também deixam o filme bem melhor: tudo parece mais sério e circunspecto. Um filme que deve ser visto por todos os fãs de cinema de horror que levarem o gênero a sério, em resumo.
TODAS AS CORES

Ah, já que falamos em Mario Bava, Tim Lucas, seu biógrafo, está, NESTE MOMENTO, empacotando sua mamutesca biografia do 'hômi'. 30 anos de pesquisa, quase 1200 páginas, 'texto que é equivalente a 10 livros', como garganteia orgulhosamente seu autor. Pelo que percebo, a não ser que algo excepcional aconteça, esse é o LIVRO DO ANO para os apreciadores de cinema fantástico, isso se não for o da década. Mal posso esperar para ler...

KEANU BARATKA NITKO
Uma notícia para me irritar: definido o ator principal para a refilmagem de 'O Dia que a Terra Parou'. É Keanu Reeves. A julgar por sua gama de expressões faciais ele podia fazer o robô... ou o papel que foi de Patricia Neal. O horror, o horror...

LEE MARVIN

Dia 29 de agosto fizeram 20 anos que o capitão Lee Marvin foi bater continência ao Ser Supremo. Para 'comemorar' essa data organizou-se um 'blog-a-thon', um 'evento virtual' aonde vários blogs e sites 'marcam a data'. Se é verdade o que as religiões orientais dizem, que aqueles que são lembrados continuam vivos em nossa memória, Lee Marvin está mais vivo do que nunca, nos filmes que atuou muito bem e em nossas lembranças. E, parafraseando o que os argentinos dizem de Carlos Gardel, representa cada vez melhor.

Bom, é isso. Com esse post encerro as férias forçadas deste blog, e o declaro ativo de novo. Longa vida ao Olhar Elétrico!!!!


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